domingo, 20 de novembro de 2011

Pride and Prejudice

Um dos mais importantes clássicos ingleses e um dos mais consagrados livros universais, Orgulho e Preconceito de Jane Austen é o livro tema do post de hoje.

O livro conta a história de um casal que se não fosse seus orgulhos e preconceitos teriam dado certo logo de cara, mas o mais interessante é que Jane Austen consegue contar isso de uma forma que não percebemos de quem se trata a história. Depois de um tempo lendo é que nos afeiçoamos mais a Elizabeth Benet, uma entre 5 irmãs que em quase nada parecem. A história se desenvolve de uma forma lentamente rápida. Acontecem tantas coisas, mas que são narradas de forma tão boa pela autora que nem percebemos o tamanho da obra. Austen passa pelos detalhes como se não existissem. Eu, adorei tal narração. Odeio tantos detalhes. Na verdade até os passo sem ler em alguns livros.

Orgulho e Preconceito já ganhou algumas versões cinematográficas, o ultimo foi o britânico dirigido por Joe Wright em 2005. O filme tem uma ótima fotografia, mas digo que peca pela obviedade. O romance que só nos é mostrado depois do meio do livro, o filme corre e nos mostra logo assim que pode.

O destaque do livro, sem dúvida é sua narrativa, vem a nós com uma narrativa excepcional, e isso filme não tem. Talvez seja esse o problema. Para mim, não importa a história, e sim como a contam e quem a conta. É a mesma coisa de música. Ás vezes não importa muito a música, mas quem a canta e de que jeito canta. Soube disse quando ouvi Maria Gadú cantando Baby Baba da Kelly Key, e ela simplesmente arrasou cantando uma "música" que... - Acho que as aspas já disseram tudo! Mas isso é Brasil, então é proibido a mim falar disso. Talvez um dia o Mamilo possa fazer isso.

Enfim... O livro consegue de forma brilhante nos contar uma simples história cotidiana, enquanto o filme não consegue manter-se e cai no buraco do tédio. Os atores tem ótima interpretação, a fotografia é perfeita, mas sabe quando falta alguma coisa? É isso que acontece! Para as garotas pode ser um lindo filme por causa do romance, mas conheço aquelas que dormiram depois de meia hora. Para os que apreciam filmes no estilo clássico podem gostar um pouco, mas não vão esperanto um "E o Vente levou", na verdade não esperem nada, e não assistam depois de um dia cheio e um corpo cheio de sono, ele não é tão motivador assim. Mas o livro, não importa a hora, se você é amante de uma boa narrativa, Jane Austen te motivará!
Indiano

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