terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Millenium

Estava eu, num belo dia assistindo TNT com suas péssimas dublagens e filmes pouco interessantes quando aparece um comercial falando sobre a estréia de Os Homens que não Amavam as Mulheres. Eu como leitor da série de livros suecos - que vendeu mais de 60 milhões de exemplares - falei: Ué? Mas eu já vi esse filme! Lembrei-me que logo depois de ler o primeiro livro (Lido por causa de uma boa critica da Veja) fui atrás de uma versão cinematográfica e achei. A onda é que o filme que assisti trata-se da versão Sueca, mas agora os americanos como tudo fazem melhor - Ou pelo menos acham que fazem - quiseram mostrar sua versão do primeiro livro da trilogia Millenium.

Eu defendo a ideia de que isso não era necessário, mas Stieg Larsson conseguiu escrever dois bons livros - Na verdade é uma trilogia, mas eu nunca terminei o terceiro. Parei na metade por culpa da monotonia que não infesta os dois primeiros livros - então porque não ver bons filmes de um mesmo livro? Posso dizer que os Suecos cumpriram o dever de casa, produzindo algo que segue bem a história do livro, mas como se sairão os americanos? O comentário do filme depois talvez seja feito pelo Sombra. Enquanto isso não acontece e o filme não sai, mostro os Trailers. O trailer superior é da versão sueca, o inferior é o novo, versão americana que chega nos cinemas esses dias.

Millenium é uma trilogia onde um jornalista certinho, uma racker anti-social e vários outros personagens peculiares podem ser vistos sob o mesmo foco. Se a curiosidade bateu é só clicar em "Mais Informações" para ler uma pequena Sinopse roubada da Wikipédia. Só digo que mesmo com todo o estilo detalhista de Stieg Larsson, Millenium vale a pena! Quando terminar o terceiro (A rainha do Castelo de ar) digo se vale totalmente a pena. O autor tem uma história bacana também, se a curiosidade é grande dá um google nele! Obs: Ele morreu enquanto escrevia o quarto livro da série. Talvez o terceiro não tenha final. Mais um motivo para ainda não te-lo lido todo!

Indiano

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Os americanos favoritos em 2011

Quem primeiro deu as caras esse ano foi o troféu transparente e pontudo do People's Choice Awards indo não para as melhores mãos, mas para as preferidas. 
Isso acontece porque o prêmio é dado aos artistas escolhidos pelo público. 
Acho que a premiação se estendeu de forma muito natural, pelo menos não vi ninguém vestido de carne ou sorvete. É claro que comenta-se que a Demi está se tornando a nova Aguilera. Mas isso é fofoca e má fama. Se quiser entender minha afirmação, me pergunte. Se não, morra sem saber! hahahaha. Como puderam notar estou muito feliz! Um primo que estava aqui em casa importunando minha vida, comendo toda minha pipoca na hora do People Choice's voltou pra India! Viva!



Em comemoração a sua partida vou até colocar o clipe de um dos novos singles da Demi Lovato (Porque sua apresentação na premiação não foi lá essas coisas, mas ganhou o prêmio de melhor artista Pop, então palmas pra ela!). Me pediram que colocasse um da Katy Parry, mas ela nem merece! Cancelou sua participação no programa em cima da hora. Aí vai o clipe sofrido da Demi. Quem quiser ver todos os favoritos de 2011 é só clicar aqui em "Mais Informações! e ler tudo! Uma ótima semana pra você, sem indianos folgados! 


Indiano Feliz!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Álbuns mais vendidos no mundo em 2011

Ano novo! Ano de falar de outros cantores, músicas e Séries. Certo? Errado!
Adele foi o principal alvo de meus Posts no ano passado, e disse que não mais iria falar dela, mas a obrigação de mostrar essa lista me obrigou a repensar a promessa. Abaixo está a lista dos discos mais vendidos no mundo inteiro em 2011.

01) Adele – "21" (15.3 milhões)
02) Lady GaGa – "Born This Way" (5.4 milhões)
03) Michael Bublé – "Christmas" (5.2 milhões)
04) Bruno Mars – "Doo-Wops & Hooligans" (4 milhões)
05) Rihanna – "Loud" (3.4 milhões)
06) Coldplay – "Mylo Xyloto" (3.3. milhões)
07) Adele – "19" (2.8 milhões)
08) Mumford & Sons – "Sigh No More" (2.2 milhões)
09) Katy Perry – "Teenage Dream" (2.1 milhões)
10) Beyoncé – "4" (2.1 milhões)
11) Lil Wayne – Tha Carter IV (2.1. milhões)
12) Foo Fighters – "Wasting Light" (2 milhões)
13) Justin Bieber – "Under The Mistletoe" (2 milhões)
14) Justin Bieber – My Worlds (My World+My World 2.0) (1.8 milhão)
15) Pink – "Greatest Hits So Far" (1.8 milhão)
16) Red Hot Chili Peppers – "I’m With You" (1.7 milhão)
17) Black Eyed Peas – "The Beginning" (1.7 milhão)
18) Rihanna – "Talk That Talk" (1.7. milhão)
19) Jason Aldean – "My Kinda Party" (1.7. milhão)
20) Jay-Z & Kanye West – "Watch The Throne" (1.6. milhão)
21) David Guetta – "Nothing But The Beat" (1.6. milhão)
22) Amy Winehouse – "Back To Black" (1.5. milhão)
23) Lady GaGa – "The Fame (Monster)" (1.5. milhão)
24) Amy Winehouse – "Lioness: Hidden Treasures" (1.5. milhão)
25) Britney Spears – "Femme Fatale" (1.5. milhão)

Depois dessa lista eu realmente passo a ter esperanças no mundo. Achava que este estava infestado de mau gosto, mas 10 milhões a mais do que qualquer outro cantor é muito mesmo. Não estou criticando os outros. Na verdade na lista tem outros que gosto, mas tem uma que não suporto e que adorei vê-la em tal posição. Não dá pra negar que 2011 foi o ano de Adele. A cantora que estourou com seu single Rolling in the deep conseguiu tantos records com apenas dois singles. Como diz Zeca Camargo, o mundo precisava de uma Adele nesse momento. Neste ano não sei do que o mundo precisará, mas vou continuar acompanhando e mostrando a vocês! Vamos ver quem será o próximo a explodir e vender 15 milhões de discos, mas enquanto outra voz perfeita com musicas brilhantes não aparece, o posto é de Adele. Eis aqui então minha música preferida e meu clipe preferido respectivamente One and Only e Hometown Glory. Feliz 2012!
PS: Fui legal e coloquei One and Only traduzida, mas não achei o clipe de Hometown Glory com tradução, mas se quiser ler o link é esse: http://www.vagalume.com.br/adele/hometown-glory-traducao-2.html

Indiano

domingo, 25 de dezembro de 2011

Feliz Natal com Melanie Amaro

Logo no inicio do Relity X Factor destaquei uma participante aqui. Melanie Amaro. Me convenceu de seu talento logo em sua primeira audição, assim como todos os jurados. Melanie foi eliminada em uma das fases do programa, mas isso causou grande arrependimento por parte de um dos jurados que foi atrás dela e pediu que voltasse ao programa. Melanie voltou e mostrou logo que nunca deveria ter saído. Arrasando em todas as apresentações não importando que tema fosse mostrou que tinha o procurado X Factor. Seus concorrentes finais foram Josh Krajcik e um sujeito com pouco talento que não merecia estar na final concorrendo com essas duas grandes vozes. Melanie em sua ultima apresentação cantou a mesma música de sua audição. Listen de Beyoncé. Abaixo estão Listen, e duas músicas de Natal cantadas no ultimo programa por Melanie e Josh. Esse é o meu Feliz Natal!




terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Onde está sua poça de rosas?

Ao ler meu texto sobre Orgulho e Preconceito, Bilu disse: Quem escreveu? Não parece contigo! E não pareceu mesmo. Acho que não sirvo para descrever sentimentos tão bons. As vezes parece que a felicidade que sentimos é tão maior do que qualquer palavra de nossa língua possa expressar. As vezes Maravilhoso parece tão pequeno e clichê. Na verdade, palavras boas, ótimas, lindas e maravilhosas são clichês. Usamos sempre. Sempre que achamos que o que vimos, ouvimos ou sentimos merece aquela expressão, mas mais ainda quando não queremos decepcionar pessoas e elogiamos o máximo possível aquilo que nem gostamos tanto assim.


Talvez por sorrir o tempo inteiro, e ser extremamente exagerado em minhas descrições, a felicidade não fique tão bem exposta em minhas palavras. Talvez falar do que não sentimos ou temos seja melhor. Não digo que não conheço a tristeza, a dor, mas é que tento passar o minimo de tempo possível com elas. Já a felicidade tento estar estar sempre com ela. Chego então a conclusão de que meus textos felizes são Medíocres. Todas as vezes que tento elogiar o que gosto me deparo no final com um péssimo texto. 


O tema de hoje é um dos meus livros preferidos, mas acho que o texto poderá ser aceitável, pois é um dos meus preferidos não por me deixar mais feliz, mas por me fazer mergulhar no mundo profundo dos sentimentos, e me fazer sentir as piores coisas que os personagens sentiam. O Morro Dos Ventos Uivantes é um oceano de sentimentos e atos irracionais. Mas desde quando o coração leva em conta a razão?


Mergulhar em uma piscina de drama não é fácil. Drama! É disso que se trata o Morro. Logo nas primeiras páginas temos certeza de que o livro em que temos na mão é diferente de tudo o que já lemos antes. Trata-se de uma narrativa Soturna, onde faz-se um suspense sem fim. Os personagens todos muito peculiares nos envolvem em seu ninho de problemas. Tudo começa quando o jovem Heatcliff é adotado pelos pai de Katherine e seu irmão. Mas logo perceberemos que depois da chegada daquele menino a vida deles nunca mais será a mesma. Com uma estrutura um pouco complexa para ser explicada em mais detalhes aqui, Morro Dos Ventos Uivantes é um dos maiores clássicos da literatura Inglesa.


Se acha que seus sentimentos são fortes demais para que lide com eles leia-o. Descobrirá que a vida não são só flores, mas que se você não caçar as poucas que tem, viverá preso a um mundo sem cor e perfume. A vida realmente não é um mar de rosas, mas uma poça ou outra você pode achar!


Indiano

sábado, 10 de dezembro de 2011

REVENGE

Vingança é um tema extremamente utilizado em produções cinematográficas, mas muitas vezes é abordado de forma selvagem e pouco reflexiva. Geralmente os filmes falam de um homem ofendido por grandes mafiosos ou poderosos que matam ou ferem membros de sua família. Depois disso o homem vai  com todas as suas forças atrás de vingança. Mas a vingança desses homens armários é meio estranha. Eles matam a todos que fizeram mal a sua família. O problema nisso é que quando há vingança, há desejo de que a outra pessoa sofra. Sim, ela irá sofrer na morte, mas isso levará no máximo algumas horas. O pior de tudo é fazer com que a pessoa passe anos sofrendo, e chegue a se arrepender de tudo que já fez. Sim, viver no fundo do poço o resto da vida é pior que morrer. Depois que se morre, não se lembra de mais nada, então qual a grande vingança de se matar um inimigo?

O mundo sempre dá voltas e voltas e as pessoas que uma hora estão lá em cima e pisam na gente um dia descerão para serem pisadas por outras pessoas. É só uma questão de tempo. O problema de nós humanos é que não gostamos de esperar e queremos nós mesmos pisar de volta em vez disso. Nisso se baseia a vingança, na incapacidade de perdoar! Quem escolheu esse caminho na nova produção da ABC foi Amanda Clarck. Depois de ver seu pai sendo preso, e ela levada para passar o resto da infância e adolescência num abrigo, descobre que sua infância foi roubada injustamente. Seu pai era inocente de qualquer acusação. Tinha sido vitima de um golpe muito bem arquitetado por seu chefe, a mulher que ele amava, e boa parte da sociedade rica local. Amanda depois de anos volta a sua antiga casa para se vingar de todos os responsáveis pela prisão de seu pai e pela sua infância em abrigos. Para isso ela troca de nome e passa anos preparando-se. Agora ela se chama Emily Thorne e deseja Revenge (O nome da série, Vingança em Português).

O problema nos maus atos é que eles produzem lixo e esse lixo tem que ser escondido dos olhos de todos. Emily tem que lidar com mais lixo a cada episódio. Onde ela jogará tanta coisa, só assistindo pra saber. A série conseguiu uma ótima audiência nos EUA e uma temporada completa já foi confirmada. No Brasil é exibida na Sony, as terças 21h, horário de Brasília.

Se você estiver pensando em vingança, pense muitas vezes. É preciso uma inteligência gigantesca para conseguir lidar com tantos imprevistos, além de muitos recursos. Emily tem uma fortuna para gastar com isso, mas ainda assim, era melhor que deixasse a vida girar e na hora certa todas as pessoas cairiam, mas essa não é uma história sobre perdão. Isso é apenas Revenge. Se não gostar desse caminho, é melhor nem assistir a série! Mas se gosta da ideia de garantir que as pessoas sigam os rumos que você acha certo, só para garantir que a vida não esqueça delas, você pode gostar. Se você é apenas um curioso que adora um bom roteiro, uma boa direção e atuações espetaculares, Revenge será uma série e tanto para você também.

Indiano

domingo, 20 de novembro de 2011

Pride and Prejudice

Um dos mais importantes clássicos ingleses e um dos mais consagrados livros universais, Orgulho e Preconceito de Jane Austen é o livro tema do post de hoje.

O livro conta a história de um casal que se não fosse seus orgulhos e preconceitos teriam dado certo logo de cara, mas o mais interessante é que Jane Austen consegue contar isso de uma forma que não percebemos de quem se trata a história. Depois de um tempo lendo é que nos afeiçoamos mais a Elizabeth Benet, uma entre 5 irmãs que em quase nada parecem. A história se desenvolve de uma forma lentamente rápida. Acontecem tantas coisas, mas que são narradas de forma tão boa pela autora que nem percebemos o tamanho da obra. Austen passa pelos detalhes como se não existissem. Eu, adorei tal narração. Odeio tantos detalhes. Na verdade até os passo sem ler em alguns livros.

Orgulho e Preconceito já ganhou algumas versões cinematográficas, o ultimo foi o britânico dirigido por Joe Wright em 2005. O filme tem uma ótima fotografia, mas digo que peca pela obviedade. O romance que só nos é mostrado depois do meio do livro, o filme corre e nos mostra logo assim que pode.

O destaque do livro, sem dúvida é sua narrativa, vem a nós com uma narrativa excepcional, e isso filme não tem. Talvez seja esse o problema. Para mim, não importa a história, e sim como a contam e quem a conta. É a mesma coisa de música. Ás vezes não importa muito a música, mas quem a canta e de que jeito canta. Soube disse quando ouvi Maria Gadú cantando Baby Baba da Kelly Key, e ela simplesmente arrasou cantando uma "música" que... - Acho que as aspas já disseram tudo! Mas isso é Brasil, então é proibido a mim falar disso. Talvez um dia o Mamilo possa fazer isso.

Enfim... O livro consegue de forma brilhante nos contar uma simples história cotidiana, enquanto o filme não consegue manter-se e cai no buraco do tédio. Os atores tem ótima interpretação, a fotografia é perfeita, mas sabe quando falta alguma coisa? É isso que acontece! Para as garotas pode ser um lindo filme por causa do romance, mas conheço aquelas que dormiram depois de meia hora. Para os que apreciam filmes no estilo clássico podem gostar um pouco, mas não vão esperanto um "E o Vente levou", na verdade não esperem nada, e não assistam depois de um dia cheio e um corpo cheio de sono, ele não é tão motivador assim. Mas o livro, não importa a hora, se você é amante de uma boa narrativa, Jane Austen te motivará!
Indiano